Terminada a Criação, fez-se uma festa a Deus,
preparada por todas as criaturas.
Os animais procuraram o melhor presente para oferecer ao
Criador.
As ovelhas deram lã, as vacas prepararam leite, os
passarinhos executaram lindas canções.
Até os cavalos fizeram alguns números de equilibrismo.
Os milhares de anjos, nos céus, deram um concerto musical.
O homem esperava pela sua vez e estava a ficar muito
preocupado. Que deveria oferecer a Deus?
Colocou-se no final do cortejo de oferendas. Mas, à
medida que ia chegando a sua vez, começou a entrar em pânico.
Chegou finalmente a sua vez. Então o homem fez o que
nenhum animal tinha ousado fazer.
Abraçou cordialmente o Criador e disse-lhe comovido:
«Amo-te muito!»
Deus sorriu e toda a criação, surpreendida, acabou por
compreender que esse era o presente mais belo.
O melhor que podemos oferecer a Deus é o nosso amor.
Ele amou-nos primeiro e veio ao nosso encontro em Jesus. Somos convidados a
corresponder a essa ternura.
(NEM SÓ DE
PÃO, Pedrosa Ferreira)