Um rapazinho foi ter com a mãe e entregou-lhe um papel. A mãe leu-o:
- Por cortar a relva, 2 euros;
- Por limpar o quarto esta semana, 2 euros;
- Por fazer um recado à loja, 1 euro;
- Por tomar conta do meu irmão, 5 euros;
- Por colocar o lixo lá fora, 2 euros;
- Por trazer boas notas, 5 euros;
- Por limpar e varrer o quintal, 3 euros;
Total em dívida: 20 euros.
A mãe ergueu o olhar, e ele ficou ali, à espera.
Ela pegou no papel, voltou-o e escreveu:
- Nove meses em que te transportei quando estavas dentro de mim: de graça;
- O tempo em que estive sentada a teu lado a tratar-te, e em que rezei por ti: de graça;
- Todas as lágrimas que me fizeste chorar ao longo dos anos: de graça;
- Todas as noites povoadas de medo e preocupações que me esperavam: de graça;
- Por brinquedos, roupa, e até por te assoar: de graça, meu filho;
e depois de somar tudo, o Amor verdadeiro é...de graça.
Quando o filho leu o que a mãe escreveu, os olhos encheram-se de lágrimas.
Olhou de frente para ela e disse: «Mãe, amo-te muito.»
Depois pegou na caneta e em grandes letras escreveu: CONTA SALDADA.
(Autor desconhecido)
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